Entre os conduzidos estão nove vereadores, os empresários João Campos de Amorim, João Baird e Fábio Portela. Marcos Alex confirma que a operação teve como base as investigações sobre a compra de votos para cassação do prefeito Alcides Bernal assim como informações apuradas durante a Operação Lama Asfáltica.
O promotor reiterou que o afastamento do prefeito Gilmar Olarte não se trata de cassação, mas afastamento. “A prova compartilhada junto com a investigação do Gaeco permitiu a operação”, afirmou.
Detalhes da ação de hoje serão apresentados durante coletiva, a princípio agendada para 15h desta terça-feira. Os nove vereadores, o ex-vereador Alceu Bueno e três os empresários foram conduzidos entre as 6 e 7 horas, período que durou a ação ostensiva da operação que investiga crimes de corrupção passiva e ativa, além da compra de votos na Câmara Municipal.
Olarte – Músico, empresário e pastor, Gilmar Antunes Olarte assumiu a Prefeitura de Campo Grande no dia 13 de março do ano passado, após a cassação do mandato de Alcides Peralta Bernal (PP). Antes, ele já tinha exercido o mandato de vereador da Capital.
Pouco depois de assumir o cargo, Gilmar Olarte chegou a ser alvo de outra operação do Gaeco, que cumpriu mandado de busca e apreensão na sua casa no dia 11 de abril do ano passado.
O resultado da investigação resultou em denúncia ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul contra o prefeito por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na semana passada, a Seção Criminal acatou o pedido de denúncia e Olarte se tornou réu pelos crimes investigados.
O prefeito recorreu ao Superior Tribunal de Justiça contra a decisão, mas, ontem, o ministro Ericson Maranho, negou o pedido de habeas corpus e o julgamento contra o prefeito terá prosseguimento no TJ/MS.