Por Eduardo Penedo e Marcelo Varela

Para conter a crise econômica que também afeta Mato Grosso do Sul a palavra de ordem é apertar os cintos pelo menos isso é a meta do Secretário de Fazenda, Marcio Monteiro (PSDB), que se queixa de uma lei aprovada na gestão passada que incrementou o salário do funcionalismo público, mas causou despesas na ordem de 29,9% nos cofres do Estado.” Essa lei foi uma aposta no escuro, pois havia a possibilidade de crescimento da economia do Estado para esse ano, mas não houve. Agora temos que nos readequar”, explica o secretário.

Monteiro explica que a folha de pagamento do Estado está em torno de R$ 50 milhões e para cumprir esse pagamento esta sendo feito ajustes. Ele explica que o governo do Estado está correndo atrás de recursos represados pelo Governo Federal referente à Lei Kandir de 2014 que deveria vir para os cofres do Estado. “Nos estamos esperando  a vinda de R$ 76 milhões dividido em 4 parcelas . Que não se sabe quando vão ser pagas”, argumenta.

O secretário brinca ainda que o ideal fosse se o governo Federal pagasse esses valores o mais rápido possível” Eu gostaria que o Governo Federal pagasse uma parcela na segunda, terça, quarta e quinta”, brincou Monteiro.

O governador enviou na quinta-feira (17) à Assembleia Legislativa, projeto de lei que prevê aumento do imposto em cosméticos, perfumes, refrigerantes, bebidas alcoólicas, bem como aos cigarros e derivados do fumo. Além disso, propõe que os carros só fiquem isentos de IPVA a partir de 20 anos, cinco a mais que hoje.