Representantes das seis principais centrais sindicais do País deram início, nesta segunda-feira, 9, a um movimento que pretende pressionar o governo federal e o Judiciário por uma “solução rápida” para as empresas envolvidas na Operação Lava Jato, sem impedir, no entanto, que os envolvidos nos desvios sejam punidos. O diagnóstico apresentado por eles é que os reflexos práticos das investigações sobre as atividades de grandes empreiteiras e da própria Petrobras afetam principalmente setores que empregam grandes contingentes de trabalhadores e, por isso, o mercado de trabalho tem apresentado uma deterioração tão intensa.

MARINHO e Idelmar da Mota Lima é presidente da Força Sindical em Mato Grosso do Sul, do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SECCG, Diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC e já foi presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS.
Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), defende a punição das pessoas envolvidas nos desvios, mas que as empresas ligadas ao escândalo de corrupção não sejam impedidas legalmente de participar de novas licitações. “É preciso separar o joio do trigo. Não estamos fazendo a defesa dos corruptos, mas é preciso diferenciar o corrupto e a obra, que gera emprego, aquece a economia e favorece o mercado interno”, disse.
De acordo com Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), é consenso entre as centrais sindicais a necessidade de estabelecer que apenas um órgão fique responsável por firmar acordos de leniência com as empresas investigadas para encerrar mais rapidamente os processos judiciais. “Na Alemanha, tem um fórum específico para isso (fechar acordos de leniência). No Brasil, são cinco órgãos. Então, tem que sentar todo mundo, fazer um fórum só e rapidamente julgar esses casos e liberar as empresas para funcionar”, defendeu.
Em reunião na capital paulista, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindical, da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Nova Central Sindical e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) definiram para o dia 3 de dezembro um encontro com empresários, acadêmicos e o governo para a discussão de propostas neste sentido que possam preservar empregos especialmente nos setores mais afetados – óleo e gás, construção civil e indústria naval.
Para o próximo dia 8, está previsto um ato concentrado no Rio de Janeiro, onde fica a sede da Petrobras, para chamar a atenção da sociedade para esta causa. No dia 9 de dezembro, os sindicalistas pretendem entregar ao governo federal e a autoridades de diferentes órgãos dos poderes Executivo e Legislativo o pacote de medidas que deve ser desenhado nos próximos trinta dias.

“Temos um pensamento único de ver os envolvidos no petrolão do baixo e alto clero na cadeia, realmente não podemos deixar de separar o joio do trigo, não podemos ver o Brasil parar porque alguns irresponsáveis fizeram um saque não autorizado na Petrobras que hoje leva o vulgo nome de PETROLÃO, uma vergonha para nosso pais!” disse Marinho diretor executivo Sindiconstru-Cg

  coluna 11.11.15 aMarinho e Rose Modesto hoje vice governadora e  prefeitável da capital Morena