por Rod Ostemberg

O jornalista da Globo, Roberto Kovalik, disse no diário de ontem (19), que segundo informações colhidas com policiais. O Jihadista, Abu Omar Susi, morreu cravejado de balas. O corpo peneirado, só foi reconhecido, horas depois, por impressão digital. As informações do repórter contradizem os franceses, que alegaram que o mentor do ataque teria morrido, juntamente com a mulher-bomba no momento da explosão.

O jihadista teria ficado escondido com vários cúmplices no apartamento de Saint-Denis, região metropolitana de Paris, este local servia como um QG para o Jihad na frança. No assalto policial ao apartamento, havia pelo menos cinco pessoas. Uma suicida, que ativou um cinturão de explosivos no início da batida policial, seria parente de Abaaoud. Além da mulher, apenas O líder da célula morreu, os outros três jihadistas, que estavam no prédio foram detidos. Uma clara evidencia de execução sumária.

Os agentes prenderam outras quatro pessoas em diferentes lugares de Saint-Denis, entre eles um homem que pode ser o proprietário do imóvel invadido pela tropa de elite. O alvo da operação era Abaaoud, considerado o cérebro dos atentados. Os investigadores vigiavam seus familiares, o que levou os policiais até Saint-Denis, relatou uma fonte da Polícia.

Outra controvérsia dos franceses, segundo informações retiradas do obscuro da internet, a Legião Anônima (Anonymous) seria a principal fonte de informações da “inteligência” francesa. Hackers estariam municiando os franceses com informações preciosas dos jihadistas. Inclusive, com o paradeiro oficial de Abdelhamid Abaaoud, na frança. Segundo informações dos hackers, o líder da célula estava na Europa há mais de seis meses, e nem mesmo a Unidade Contra Terrorismo (UCT), entidade americana, sabia deste pequeno detalhe.

Quem era Abdelhamid Abaaoud?

Abdelhamid Abaaoud nasceu em abril de 1987 em Molenbeeck, subúrbio de Bruxelas. Ele era conhecido como Abu Omar Susi, nome da região do sudoeste de Marrocos de onde sua família é originária. Não é a primeira vez que o nome de Abu Omar aparece em uma investigação. No início de 2014, ele estampou as capas dos jornais belgas por ter levado para a Síria o seu irmão Yunis, 13, apelidado de “o jihadista mais jovem do mundo”. Pouco depois, apareceu em um vídeo de propaganda do Estado Islâmico, com barba e um turbante. O pai de Abaaoud enviou seu filho a um excelente colégio de Uccle,  “Tínhamos uma vida muito boa, uma vida fantástica, eu diria. Abdelhamid não era uma criança difícil e havia se tornado um bom comerciante. Mas, de repente, ele foi para a Síria. Nunca recebi qualquer resposta”, havia declarado em janeiro o seu pai, Omar Abaaoud, ao jornal “Dernière Heure”.

Foto: The Sun