Uma ação conjunta entre policiais civis do SIG-Serviço de Investigações Gerais e Delegacia de Atendimento à Mulher – DAM, de Nova Andradina, levaram à prisão na tarde desta segunda-feira, Djalma Marinho Umburana (47), o “Titinha”. Homicida até então foragido, ele foi capturado em uma fazenda na região de Batayporã.

“Titinha” é acusado em inquérito policial, de espancar a ex-esposa Andrea Regina Moreira Cavalcante (50), que por conta das lesões sofridas durante a tortura, acabou morrendo no dia 13 de abril, no Hospital de Vida em Dourados, para onde havia sido transferida após os primeiros socorros em Nova Andradina.

No decorrer das investigações sobre o crime, a polícia apurou que a vítima em um taxi, foi até a casa de Djalma, com quem havia convivido, com a finalidade de retirar alguns objetos dela que estavam na casa. Assim que o taxi parou na frente da casa, Djalma já teria atacado a mulher a arrancando do veículo com murros pelo corpo e chutes na cabeça.

Ameaçado e assustado, o taxista abandonou o local e acionou a polícia, tendo equipes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros chegado rapidamente ao local de onde o agressor já havia fugido. A mulher foi socorrida em estado grave sendo levada para o hospital da cidade e em seguida transferida para Dourados onde acabou morrendo por conta dos ferimentos.

FILHO IRIA MATÁ-LO

Uma semana após o crime a Polícia Militar deteve em Coronel Sapucaia, fronteira com o Paraguai, o filho do casal, de 20 anos, que estava na garupa de uma motocicleta. Ao perceberem o carro da polícia os dois fugiram, mas o rapaz acabou caindo enquanto o condutor entrava em território paraguaio.

O rapaz tentou se esconder, mas acabou localizando estando inclusive com os documentos da moto da fuga. Questionado, ele se apresentou como filho de Djalma e Andrea e que teria ficado sabendo que após matar sua mãe, o pai estaria escondido em Capitan Bado e estava lhe procurando para matar e vingar o assassinato da mãe.

Embora dissesse que estava portando uma arma, a equipe da PM não a localizou com o rapaz, acreditando que tenha perdido ou jogado fora durante a fuga. O rapaz foi encaminhado para a Polícia Civil, ouvido e posteriormente liberado.