O Juiz Eduardo Neder Meneguelli, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Registros, indeferiu o pedido de reconsideração do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (SinMed) para garantir legalidade à greve de flagrada na rede pública de Campo Grande na segunda-feira, 26 de junho. O juiz também tomou outras decisões que agravam a punição do presidente do Sindicato da categoria, o médico Flávio Freitas Barbosa, caso a categoria não volte ao trabalho.

 

O juiz aceitou o acréscimo do valor da multa diária aplicada em decisão anterior, passando de R$ 10 mil para R$ 100 mil, por dia de paralisação. Como medida coercitiva, o Juiz comunicou à polícia que identifique a ocorrência de eventual prática de crime no movimento grevista.

 

Além disso, ele determinou que os carros em nome do presidente do sindicato, sejam apreendidos em entregues à Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), para que a pasta possa garantir “socorro médico à população carente em razão da greve ilegal”.

 

No mesmo dia em que começou a greve, o SinMed foi notificado sobre a liminar obtida pela prefeitura que suspendia a paralisação, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Contudo, os médicos não acataram a decisão e mantiveram a greve, alegando que estavam recorrendo da decisão.
Foto: Luciano Muta