A prefeitura de Campo Grande autorizou o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) a cadastrar os animais disponíveis para adoção, na internet. A publicação está no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta segunda-feira (25).

De acordo com o decreto sancionado pelo prefeito Marquinhos Trad, o CCZ pode disponibilizar on-line, fotos e históricos de animais recolhidos das ruas que estão aptos para adoção. O Centro deverá divulgar um banco de dados para adoção no site e nas redes sociais e também divulgar campanhas como posse responsável, leis contra os maus-tratos e abandono, vacinação, divulgação de feiras, etc.

A presidente Organização Não Governamental Abrigo dos Bichos, Maria Lúcia Metello e a protetora Greice Maciel falaram ao Jornal Capital News sobre o decreto. Na avaliação de Maria Lúcia, além de facilitar que animais abandonados encontrem novo lar, a proposta permitirá reencontro de donos. “É tudo de bom. Inclusive, isso permitirá que a população reencontre os seus animais extraviados, pois muitas pessoas não têm conhecimento que o CCZ recolhe e faz doações”, pontuou.

A protetora Greice Maciel defende a ideia e destaca o artigo da lei que determina a promoção de campanhas para adoções responsáveis.  “Acho importante divulgar animais para adoção. Porém, mais importante que isso, é fazer campanhas de orientação sobre posse responsável. Pretendentes não faltam. O problema é encontrar bons adotantes, que entendam e aceitem todas as responsabilidades inerentes à posse de um bichinho. Isso é bem difícil, para não dizer raro”, destacou.

Greice complementa a opinião falando sobre a importância de investimento. “É necessário que a prefeitura disponibilize verba para que o CCZ faça campanhas massivas a respeito desse assunto, antes mesmo de divulgar animais para adoção. Também implantar punições sérias para quem deixar tais animais soltos nas ruas ou sem assistência adequada. Doar é fácil, mas e depois? A raiz do problema sempre vai estar na educação e na conscientização das pessoas”, finalizou a protetora que atua por cerca de três anos.

Confira o decreto clicando aqui.