O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina (PSDB), está prevendo o não pagamento do 13º salário dos servidores municipais por parte de alguns municípios, cujos prefeitos, segundo o dirigente, não dispõem de dinheiro em caixa para honrar com esse e outros compromissos. “A maioria está tendo de fazer malabarismo, deixando de pagar fornecedor, deixando de honrar alguns compromissos para cumprir a prioridade que é pagar o funcionalismo”, afirmou em entrevista ao Bom Dia MS, da afiliada Globo, nesta segunda-feira (13).

“Sim, com certeza, não pagar o 13º ou também não fechar suas contas, não conseguir pagar suas contas do ano e ter que empurrar para 2018. Diferente do governo federal, os municípios não têm essa prerrogativa porque, mesmo que você não pague (as contas), tem que ter dinheiro em caixa em 2018 para comprovar esse gasto de 2017. Então, é uma situação bastante complicada”, lamentou.

A mobilização também cobrará a liberação, para o dia 10 de dezembro, do repasse extra de 1% do FPM como parte da Lei Complementar 55/2007, que no ano passado rendeu aos municípios de Mato Grosso do Sul mais de R$ 56 milhões. A previsão para este ano é de um repasse em torno de R$ 60 milhões.