Diante do caos que passa os trabalhadores da segurança pública dos Estados do Rio Grande do Norte e Goiás,  presidente do Sindicado da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (Sindpol-MS) Giancarlo Miranda em entrevista ao Site de Notícias Diário Digital, afirmou que não há possibilidade, pelo menos por enquanto, de uma crise na segurança.

“Vivemos uma situação totalmente diferente aqui em MS, porque ainda se mantêm o salário em dia, o décimo terceiro, ainda não há comparação. Nosso único problema é a falta de servidores”, relata Giancarlo.

O presidente do Sinpol ainda complementou.“Nesse ano já está sendo realizados concursos convocar 50 delegados , 80 investigadores e 100 escrivães, mas o número de servidores não alcançará o total que precisamos. Aqui pode aconteceu algo parecido com Goiás por conta da déficit de funcionários, mas não podemos deixar acontecer o que está aconteceu em Goiás e RN, temos que continuar cobrando e o sindicato ficar de olho para evitar essas situações ”, finaliza Miranda.

Em nota o Sindpol-MS  e a Sinpap-MS apoiam a manifestação que está acontecendo no RN. “O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul e o Sindicato dos Papiloscopitas e Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul manifestam publicamente seu apoio absoluto à paralisação dos policiais civis e militares do Estado do Rio Grande do Norte. Desde 20 de dezembro eles cobram o pagamento dos salários de novembro, dezembro e do 13º. O Sinpol-MS e o Sinpap-MS solicitam ao governo do estado do Rio Grande do Norte que cumpra o seu dever e ao menos coloque em dia os salários atrasados.

As entidades repudiam a decisão judicial que determinou a prisão de policiais militares e civis pelos crimes de insubordinação, motim ou desobediência. É injusto prender aqueles que estão se manifestando pacificamente pelo DIREITO a receber salário que está sendo negado. O Sinpol-MS e o Sinpap-MS se solidarizam aos policiais do Rio Grande Norte, desejando força e determinação para que continuem a luta pela valorização da categoria”,  informa em nota.

Rio Grande do Norte – Os policiais civis e militares e bombeiros do estado iniciaram as mobilizações no dia 20 de dezembro. Elas foram motivadas pela falta de perspectiva de quitação dos pagamentos devidos por parte do governo do estado. Os agentes e delegados civis paralisaram parte dos serviços, trabalham em escalas de plantão e vêm promovendo manifestações para pressionar o governo estadual. Os policiais militares e bombeiros estão comparecendo ao trabalho, mas só saem em viaturas consideradas adequadas ao serviço. Segundo a associação de sargentos, são poucos os veículos em condições.

O governo do Rio Grande do Norte anunciou ontem (3) que irá finalizar o pagamento dos salários de novembro de servidores do estado no próximo sábado (6). Policiais civis e militares e bombeiros, também atingidos pelo problema, vêm realizando mobilizações, adotando escalas especiais de trabalho e fazendo operação padrão em protesto contra atrasos em pagamentos e problemas nas condições de trabalho. ( Com informações do site Agência Brasil).

Goiás –  Depois da rebelião que deixou nove mortos e 14 feridos na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO), o Governo de Goiás publicou ontem, 3 de dezembro,  no Diário Oficial do Estado, a homologação do edital e o chamamento de 1,6 mil vigilantes penitenciários temporários (VPT) do processo seletivo realizado em 2016. Desses, 700 devem se apresentar imediatamente. Eles foram chamados a tomar posse e fazer o curso de formação profissional, que tem duração de 15 dias. Assim, a expectativa do governo local é que os novos trabalhadores comecem a trabalhar até o fim deste mês. ( Com informações do site Metrópoles)