Com base na descrição da vítima a Polícia já tem três suspeitos de terem praticamente raptado e por seis horas agredido e dois deles, estuprado, a dona de casa F.A.L.C, entre as 22 horas da quarta-feira (10), logo após sair de casa para comprar cigarro e as 4 horas da manhã desta quinta-feira (11), quando finalmente conseguiu se livrar dos seus algozes. Os investigadores já estão no encalço destes homens, mas por enquanto, não há provas ou testemunhas  que sustentem a versão que a vítima apresentou.

De acordo com o Site Região News, a Polícia ainda não recebeu oficialmente o laudo do médico que fez o exame de corpo de delito, mas a informação preliminar é de que o legista não constatou violência de que ela tenha sido estuprada. Como se trata de uma pessoa branca, causou estranheza o fato de não ter se observado marcas na pele já que conforme o relato da vítima, teria sido agredida na barriga e do seio, com socos e chutes.

A versão de que teria sido levada pelos agressores ao saguão da Igreja Nossa Senhora das Graças, na Avenida Aroeira, onde teria sido violentada, também carece de comprovação. Polícia não encontrou indícios de arrombamento ou que alguém tenha escalado e transposto do muro de quase dois metros.

Os depoimentos dos dois vigilantes que atuam no bairro Pé de Cedro, que se revezam num ponto fixo no Supermercado Água Azul, em frente onde tudo teria acontecido (a Igreja Nossa Senhora da Graças) não confirma a versão da vítima. Eles disseram que a viram por volta das 2h30 da manhã em frente do portão de casa. Pediu que um dos vigilantes (que fazia a ronda de motocicleta) para ajudá-la a pular o portão porque teria sido jogada para fora de casa pelo marido.

O segurança se recusou sob argumento de que seu trabalho não inclui intermediar brigas domésticas. Duas horas depois este mesmo segurança disse que viu a dona de casa, vestindo um roupão, fazendo ligação de um orelhão.

 

Foto: Dona de casa F.A.L.C, logo após prestar depoimento na Delegacia

*As informações e foto são do Site Região News