O Policial Civil Wescley Vasconcelos, conhecido como Baiano, foi executado a tiros de fuzil no fim da tarde desta terça-feira (06), em Ponta Porã, fronteira com o Paraguai.

Ele chegava em sua residência num Fiat Siena, na rua Tuiuti, quando foi atingido por vários tiros. Informações preliminares são de que dois suspeitos teriam atirado contra no policial.

Uma mulher que estava no carro também foi atingida, mas foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional de Ponta Porã, segundo o site Ponta Porã Informa.

Informações dão conta que 20 tiros atingiram a vítima.

Segundo a polícia, Wescley morava a 600 metros da delegacia e tinha ido em casa buscar algo no fim do dia quando sofreu a emboscada.

A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios de Campo Grande vai assumir a investigação.

Por meio de nota, a Polícia Civil lamentou o ocorrido e disse que presta apoio aos familiares e espera que os autores sejam identificados rapidamente. O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS) considerou o ato como covardia que afronta toda a segurança pública.

“Ele foi covardemente assassinado com disparos de fuzis enquanto dirigia uma viatura descaracterizada. A jovem estagiária da delegacia que estava com ele não corre risco de morte.  O assassinato de um policial civil é uma afronta ao próprio Estado. É preciso elucidar rapidamente o crime e punir os criminosos com o rigor da lei”, disse o sindicato em nota.