Além da etapa nas escolas e de atendimento específico aos indígenas, o Governo do Estado vai retomar no dia 23 de junho a Caravana da Saúde, na Capital. O governador Reinaldo Azambuja falou sobre o assunto nesta sexta-feira (8) em entrevista ao programa Tribuna Livre, da rádio FM Capital.

Ele explicou que, quando assumiu o Governo do Estado, em 2015, 78 mil pessoas aguardavam na chamada “fila da vergonha” por uma cirurgia. Desde então, cerca de 60 mil cirurgias eletivas foram feitas.

“Dia 23 de junho nós editamos outra Caravana para Campo Grande. Vamos praticamente zerar a fila das cirurgias eletivas que tinha. Não são só as cirurgias. Vamos oferecer mais de 32 mil consultas, com as especialidades como cardiologia, ortopedia e ginecologia. Terão os médicos profissionais como foi na etapa 1”, disse.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, serão realizadas cirurgias gerais, de otorrinolaringologia, oftalmológicas, vasculares, urológicas, ortopédicas e ginecológicas.

Os atendimentos serão feitos em hospitais e no Parque Ayrton Senna, na Capital. Vão atender à população pelo projeto em Campo Grande os hospitais Santa Casa, São Julião, Maternidade Cândido Mariano e Hospital Regional. Os atendimentos serão realizados de 23 de junho a 6 de julho. A Caravana vai acontecer também em Maracaju e Costa Rica.

Reinaldo Azambuja reforçou que a Caravana é uma ação do Governo que se une ao projeto de regionalização e reestruturação da saúde. “Às vezes, a pessoa fala: ‘mas vamos viver de Caravana?’. Não, a regionalização hoje é uma realidade no Estado. A fronteira mandava tudo para cá. Hoje tem hospital na fronteira com UTI, com tomógrafo, com ressonância, atendendo lá em Ponta Porã. Você vai em Coxim, o cidadão que fazia hemodiálise, na região Norte, vinha para Campo Grande três vezes por semana. Hoje, ele fica em Coxim porque instalamos lá tomógrafo e hemodiálise”, afirmou.

O governador também acrescentou: “Naviraí, tudo lá naquela região do Conesul, ou ia para Dourados ou para Umuarama, no Paraná. Agora tem uma central, um núcleo de hemodiálise. Nova Andradina, não tinha UTI nem tomógrafo. Hoje está lá. Um hospital em Três Lagoas. Estou assinando convênio com a Santa Casa de Corumbá e Ladário que vão atender toda a região do Pantanal; R$ 12 milhões vão ser transferidos para a edificação do pronto-socorro. Hospital de Aquidauana, passou por uma remodelação, 17 máquinas de hemodiálise, 10 leitos de UTI. Não tinha, hoje tem”.