Mato Grosso do Sul tem 27 óbitos por influenza, em 2018, de acordo com dados do boletim epidemiológico da Ses (Secretaria de Estado de Saúde). O total considerou levantamentos até 22 de agosto. O número cresceu em relação ao levantamento anterior a este, com dados até 17 de agosto, o qual apontava 26 mortes.

Campo Grande concentra a maioria dos casos. O levantamento mostra que a capital registrou quatro mortes pela doença no tipo H1N1, sete no tipo H3N2, três por influenza B e um por influenza A “não subtipado”.

O caso mais recente de óbito por influenza também foi na capital sendo de influenza B (alcançando 27). Ainda há um caso em investigação na cidade e posteriormente o relatório apontará se a causa foi gripe.

Naviraí registra dois óbitos por influenza H3N2. Alcinópolis, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Dourados, Nioaque, Aquidauana, Costa Rica, Coxim e Três Lagoas tem um caso de morte por H1N1 cada.
Os dados apontam que os fatores de risco mais presentes nos casos de óbito por influenza são doenças vasculares crônicas, diabetes e pneumopatias crônicas.

Mato Grosso do Sul registrou 139 casos confirmados de influenza. Quanto a notificações, o total soma 839. O caso mais comum registrado em MS tem sido de H3N2, sendo 60 confirmados. De H1N1 são 50, influenza A não subtipado, 21 e influenza B, 8.

Dourados contou com um caso confirmado por H1N1. A morte pela doença confirmada no município, também refere-se ao tipo H1N1.

A gripe

A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.

O levantamento ressalta os cuidados para prevenção da doença, sendo:

-Higienizar as mãos com frequência;

-Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

-Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; – Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração; – Evitar visitas a hospitais; – Ventilar os ambientes.