Um crucifixo foi usado para matar a professora e ex-diretora da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) Maria Ildonei Lima, de 70 anos – encontrada na casa em que morava no Jardim Leblon, em Campo Grande, na noite de sábado (1º).

Segundo a polícia, a vítima tinha duas perfurações no corpo, uma no pescoço e outra no tórax. Foi justamente a espessura de cada ferimento que apontou a arma usado no crime. De acordo com o delegado Danilo Mansur, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, o crucifixo tem de 20 a 25 centímetros e estava com a ponta quebrada. Ildonei foi encontrada morta no chão da cozinha, de bruços e com o crucifixo nas costas.

“Depois do crime, o autor trancou a casa e fugiu”, detalhou Mansur.

Conforme a perícia, o assassinato ocorreu de 12 a 24 horas antes do corpo ser encontrado. Ainda segundo o delegado, a casa não estava revirada e os únicos objetos fora do lugar eram algumas peças de roupa, encontradas jogada no chão do quarto.

O delegado relatou ainda que nenhuma movimentação foi vista por vizinhos na casa da vítima. “A família também não tinha conhecimento se a vítima tinha qualquer tipo de desavença”. Apesar de não descartar latrocínio – roubo seguido de morte – a polícia constatou que nada de valor foi levado do local.

Na manhã deste domingo (02) a reportagem do Campo Grande News esteve na residência no momento em que policiais civis e peritos realizavam a nova coleta de dados no local do crime. Eles acabaram encontraram os celulares embaixo do sofá da sala. Ambos quebrados e sem a bateria.

O caso está sendo investigado e segue em sigilo. Até o fechamento desta reportagem, ninguém foi preso.

*As informações são do Campo Grande News