“Ouvi do presidente eleito Jair Bolsonaro algo que soa como música para os nossos ouvidos que é a determinação para que no seu Governo a classe produtora tenha segurança jurídica”, afirmou Teresa Cristina  durante entrevista coletiva que concedeu a imprensa na sede da Famasul na manhã desta sexta-feira (09), em sua primeira viagem ao estado após ter tido o seu nome confirmado como futura ministra.

A deputada federal Tereza Cristina  disse que a prioridade para a sua gestão a frente do Ministério da Agricultura, será lutar pelo estabelecimento de segurança jurídica para a classe produtora. A coletiva aconteceu coletiva na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e contou com a participação de representantes do setor produtivo  e também do Secretário de Governo Eduardo Riedel que, na oportunidade representou o Governador Reinaldo Azambuja.

A parlamentar e futura ministra também deixou claro diante de representantes de várias entidade ligadas ao agronegócio que o governo de Jair Bolsonaro terá tolerância zero com as “invasões”. “O Bolsonaro vai ser duro. Não vai admitir invasões. Vai seguir o que a lei determina, mas sem titubear em relação a invasões, seja de sem-terra, indígenas ou qualquer outro tipo de invasão a propriedade privada”.

Tereza argumenta que a insegurança jurídica para produtores freia investimentos. Ela citou ainda que em Mato Grosso do Sul há 140 áreas considerada invadidas e que o conflito do campo afasta investidores estrangeiros.

“Nossa prioridade é a segurança jurídica no campo, para criar um ambiente de negócios favorável”.

A deputada revelou ainda que a partir da próxima semana terá reuniões com atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para entender o “tamanho do ministério”. “A partir daí vamos fazer nossa proposta de quais pastas podem ser agregadas”.

*As informações são do Campo Grande News e Diário Digital

Foto: Campo Grande News