Dados obtidos com a Agência Nacional de Águas pelo site BBC Brasil, mostra que Mato Grosso do Sul possui 445 barragens, espalhadas em 50 cidades. As estruturas tem finalidades diversas, sendo a maior parte para matar a sede do gado, mineração e hidrelétrica. 29 estão classificadas como alto risco de acidentes.

As estruturas têm classificação quanto ao risco de rompimento e também pelo potencial destrutivo. 29 tem alto risco em ambos os quesitos. Muitas no entanto, não receberam qualquer tipo de classificação.
As barragens também são discriminadas por altura, capacidade e tipo de material, que na maioria dos casos é de terra.

Em Campo Grande, a maior estrutura é a Barragem Guariroba, da concessionária Águas de Guariroba. A represa armazena 3,8 milhões de metros cúbicos de água, que abastecem a maior parte da população da capital. A barragem tem risco de rompimento ”médio” e dano potencial tido como ”alto”.

A tragédia do rompimento da barragem do Córrego do Feijão fez os olhos da população se voltarem para as barragens com rejeitos de minério de ferro. Neste caso, em Corumbá. São 21 barragens, das quais nenhuma tem potencial tido como Alto de rompimento, mas duas delas, a de Gregório e a Barragem Sul, tem dano potencial associado tidos como altos.

Aliás, a barragem de Gregório tem a maior capacidade de todas, com 8,987.94 m³ de rejeitos.
Hidrelétricas

São 19 barragens para represar água para a produção de energia elétrica. Na maioria delas o tipo de material é o terra-enrocamento. Quatro são de concreto. O risco de acidente em todas é considerado baixo.

No entanto, em sete unidades, o risco de danos potenciais é ”alto”.

Fonte: Top Mídia News