Matheus Xavier, de 20 anos, foi atingido por, pelo menos, 7 tiros de fuzil calibre 762. Ele e o pai foram alvos de atentado nesta noite (9), em frente à residência onde morava com a família, na Rua Antônio da Silva Vendas, no Jardim Bela Vista, em Campo Grande.

Ele foi levado para a Santa Casa pelo próprio pai, o capitão reformado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier, mas chegou morto ao hospital. De acordo com a polícia a vítima retirava a camionete S10 branca da garagem da residência, quando dois suspeitos em um veículo UP chegaram no endereço.

“Um deles desceu atirando enquanto o outro ficou no veículo e em seguida eles fugiram”, comentou o delegado Fábio Peró do Garras (Delegacia Especializa de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestro).

As informações iniciais eram de que pai e filho chegavam a residência quando foram surpreendidos. No entanto, segundo o delegado, Matheus estava retirando a S10 para que o seu pai saísse em um Ford Ka, que estava estacionado na frente da camionete na garagem.

O Ford Ka era da vítima, o que levanta a suspeita de que o real alvo dos criminosos era o pai, que deveria estar na camionete.

“O indícios apontam para essa sentido. A camionete era do pai, o filho estava somente retirando a camionete para poder tirar o seu veículo que estava estacionado a frente. Então, pode ser que tenha ocorrido um engano na execução”, explica Peró.

Segundo o delegado, Xavier estava muito abalado e disse que não conseguia se lembrar de nenhum suspeito.

No local do atentado foram encontrados 7 cápsulas de fuzil, mas o número de disparos pode ser maior. A camionete onde estava a vítima também foi crivada de tiros. Desesperado, o policial ainda seguiu com o filho no mesmo veículo para a Santa Casa de Campo Grande.

No trajeto ele chegou a abordar uma equipe do Corpo de Bombeiros no cruzamento da Rua 13 de Junho com a Avenida Mato Grosso, no Centro, mas a vítima chegou ao hospital sem vida. A pericia e o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro também estão no local do atentando.

Paulo Xavier, conhecido como “PX”, já foi preso duas vezes, sendo uma por envolvimento na máfia da Jogatina. Ele entrou para a PM em 1994. A operação que o prendeu – a Las Vegas – da PM  e PF ocorreu em 2009.

Fontes: Campo Grande News e Top Mídia News