A proposta do governo de retomar a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), anunciada nesta segunda-feira (14/09), foi mal recebida pelo varejo. Em um momento em que se esperava o corte de gastos, a ideia do governo de ampliar suas receitas não caiu bem.

“O aumento de impostos não vai resolver o problema, porque irá drenar dinheiro das empresas e consumidores, agravar a recessão a afetar negativamente a arrecadação”, acredita Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Segundo as entidades, repetir o que foi feito no passado não vai fazer o País avançar. “A experiência da criação da CPMF provisória não foi boa. Esse não é o caminho”, analisa Burti. Para a ACSP e a Fapesp, os cortes de gastos precisam ser acompanhados de mais eficiência no uso dos recursos públicos.