Informações ainda não confirmadas revelam que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) teria pedido a prisão do ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, e dos empresários, empreiteiro João Amorim, e de Carlos Eduardo Naegele, empresário de comunicação, além do afastamento de 17 vereadores envolvidos nas investigações da Operação Coffee Break. Estariam na lista os vereadores que votaram a favor do pedido de cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) em março de 2014.

O pedido de prisão temporária, feito pelo Ministério Público Estadual (MPE), foi fundamentado na argumentação de necessidade de medida cautelar de Olarte e Amorim para a instrução do inquérito penal.

Já os vereadores envolvidos na operação são: Carla Stephanini, Edil Albuquerque, Paulo Siufi, Vanderlei Cabeludo, todos do PMDB; Eduardo Romero, Otávio Trad e Flávio César, do PTdoB; Delei Pinheiro, Chiquinho Telles e Coringa, do PSD; Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB), Jamal Salem (PR), Waldecy Chocolate (PP), Airton Saraiva (DEM), João Rocha (PSDB) e Carlos Borges (PSB).

O acolhimento do pedido cabe ao desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva. Até a postagem desta informação, o magistrado ainda não havia decidido por acatar ou não a solicitação do Gaeco por meio do MPE.

Cristina Viduani
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