Os bancários de Campo Grande se reuniram, ontem (1), em assembleia realizada pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região e decidiram acompanhar a greve em nível nacional programada para a zero hora da próxima terça-feira (6).

A assembleia discutiu a contraproposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que foi rejeitada, de reajuste de 5,5% e a adesão à paralisação nacional.

A reportagem do JNE falou, agora há pouco, com a secretária-geral do Sindicato, Neide Rodrigues. Segundo ela, a contraproposta da Fenaban impõe “um retrocesso aos trabalhadores”. Ela afirma que a proposta não repõe nem a inflação. A categoria reivindica reajuste de 16% de reposição da inflação mais 5,7% de aumento real, além de outras reivindicações.

“Mais uma vez eu afirmo que a reivindicação mais importante é a contratação de mais funcionários, uma vez que as agências bancárias estão desfalcadas, obrigando os clientes a procurarem lotéricas ou outros postos menos seguros que as agências para realizar transações financeiras”, complementou Neide que, neste momento, se dirige ao interior do Estado para trabalhar em novas adesões.

A pauta de reivindicações geral da categoria é nacional, ou seja, vale para todos os bancários do país. Ela foi aprovada por 635 delegados sindicais eleitos por suas bases durante a Conferência Nacional deste ano, que foi realizada entre 31 de julho e 2 de agosto, em São Paulo.

Cristina Viduani
Foto: Arquivo/Seebsgms