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O grupo xiita libanês Hezbollah e os movimentos palestinos Hamas, no poder na Faixa de Gaza, e Jihad Islâmica condenaram neste sábado (14) os atentados de sexta-feira (13) à noite em Paris. Os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, condenou “os ataques feitos pelos terroristas criminosos do Daesh em Paris”, e expressou solidariedade com o povo francês. Nasrallah disse que o Oriente Médio também está a sofrer “o terremoto” dos grupos jihadistas, referindo-se aos ataques suicidas registrados há dois dias em Beirute que mataram 41 pessoas.

Bassem Naim, chefe do conselho para as relações internacionais do Hamas, também condenou os “atos de agressão e barbárie” e manifestou a expectativa da França poder regressar “à paz e à estabilidade”.

Nafez Azzam, membro da Comissão Política da Jihad Islâmica, condenou o que chamou de “crime contra inocentes” e “mensagem de ódio”, lembrando que “o Islã recusa matanças indiscriminadas”. A Jihad Islâmica tem como objetivo a criação de um Estado palestino e a destruição de Israel e é baseada na capital da Síria, Damasco.

Tanto o Hamas como a Jihad Islâmica são considerados organizações terroristas por Israel, União Europeia e Estados Unidos e têm sido frequentemente comparados pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao Estado Islâmico.

Os terroristas do Estado Islâmico que atacaram vários pontos na capital francesa na sexta-feira (13) fizeram pelo menos 129 mortos e mais de 350 feridos.

Foto: Getty Images