Avelino Neto

JUNIOMORTOPRESIDIO A Polícia e administração da Penitenciária de Dourados tentam esclarecer o assassinato do interno Júnio Rodrigues da Silva (29), ocorrido por volta de 20h30 desta sexta-feira (12) no interior da penitenciária. Horas antes, agentes penitenciários haviam descoberto na cela 12, galeria A3, três barras de ferro serradas na janela superior que dá saída para a parte externa do pavilhão, sendo apurado entre presos, a elaboração de um plano de fuga.

Tanto a polícia como a administração presídio definem como cedo para associar o caso ao assassinato do presidiário. Júnio, que foi morto a facadas. Anteriormente citamos um pente fino em que encontrou-se drogas e celulares, mas a operação aconteceu em outro presídio de Mato Grosso do Sul e não em Dourados.

Com a constatação do assassinato a Polícia Civil e perícia foram acionadas para os levantamentos juntamente com a Força Tática da Polícia Militar. No local, delegado e perito juntamente com um oficial da PM, definiram como situação de risco a entrada deles no presídio.

Como os internos estavam agitados, sendo as equipes das polícias composta por apenas oito policiais, entrar no local com uma população carcerária de 2.500 internos seria altamente arriscado. Com isso, não foi elaborada perícia no local do crime, sendo três internos, Luiz Carlos Ajala Quintana (35), Claudimar Miranda da Costa (33) e Carlos Sérgio Assunção Soares (41), apontados como autores do crime, mas que não chegaram por medida de segurança, serem levados para delegacia.

Foto: OsvaldoDuarte/DouradosNews