No acumulado do ano, houve baixa de 27,9% nos emplacamentos.
Os dados foram divulgados nesta terça (3) pela Fenabrave

A venda de veículos novos no Brasil caiu 25,7% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Ao todo, foram emplacados 162.915 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, ante 219.360 unidades em abril de 2015.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3) pela associação de concessionários (Fenabrave). Com relação a março, houve baixa de 9% nos emplacamentos.
Nos 4 primeiros meses do ano, a queda acumulada é de 27,9%, com 644.291 unidades, contra 893.744 no mesmo período do ano passado.
Autos e comerciais leves
Praticamente estável com relação a março, o segmento de comerciais leves, que inclui utilitários esportivos (SUVs) e picapes, resistiu às dificuldades econômicas, principalmente por causa de novidades recentes como Fiat Toro e Renault Oroch.
Já os carros de passeio apresentaram queda de 10% ante março e de 26% na comparação com abril de 2015. A Fenabrave projeta um total de 2,23 milhões de automóveis e comerciais leves vendidos em 2016, o que representa um encolhimento de 20% ante 2015. O setor já vem de 3 anos seguidos de retração.
Marcas
Com o carro mais vendido do ano até agora, o Onix, a Chevrolet encabeça o ranking de marcas, com 101 mil unidades (16,3% do mercado) até abril.
Em segundo lugar aparece a Fiat (94 mil), seguida pela Volkswagen (84 mil). Com o sucesso do HB20, a Hyundai se consolida agora como a 4ª maior do mercado de automóveis e comerciais leves, deixando para trás a Toyota (5ª) e a Ford, que caiu para a 6ª posição.
Caminhões e ônibus
O veículos pesados registraram diminuição mais intensa, com 31% na comparação mensal e 35% no acumulado em  meses. A estimativa da Fenabrave para 2016 é de um recuo de 22,5% nas vendas de caminhões e ônibus.
Motos
O setor de duas rodas sente menos os impactos e teve queda de 13,5% em abril, com relação ao mesmo mês de 2015. No ano, os emplacamentos de motos acumulam queda de 12,7%, mas a Fenabrave espera um aquecimento nas vendas para fechar 2016 com recuo de apenas 5%.