A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (3), a segunda fase da Operação Research, que apura desvio de recursos públicos na UFPR (Universidade Federal do Paraná). Foram expedidos 19 mandados judiciais, sendo 6 mandados de busca e apreensão, 5 de prisão temporária e 8 de condução coercitiva nas cidades de Curitiba (PR), Campo Grande (MS), Sorocaba (SP) e Erechim (RS).

A PF informou em nota que “o foco da investigação criminal é a prisão do núcleo de pessoas que agia com o objetivo de desviar recursos públicos, a título de bolsas, da Universidade Federal, em conluio com duas servidoras públicas da UFPR, que foram presas preventivamente na primeira fase”.

Entre os mandados de condução coercitiva estão três supostos bolsistas, antes desconhecidos da investigação, dentre outros envolvidos no esquema fraudulento.

Participam da operação cerca de 50 Policiais Federais e servidores do TCU e CGU cumprem 19 mandados judiciais, sendo 6 mandados de busca e apreensão, 5 de prisão temporária e 8 de condução coercitiva nas cidades de Curitiba-PR, Campo Grande-MS, Sorocaba-SP e Erechim-RS.

Operação Research

A primeira fase da operação ocorreu no dia 15 de fevereiro. Na época, a PF divulgou que os desvios de recursos públicos destinados à UFPR causaram rombo de R$ 7,3 milhões. As fraudes apuradas ocorreram entre 2013 e 2016.

O esquema apresentava indícios da realização de fraudes em pagamentos (desvio de recursos públicos federais) realizados no período de 2013 a 2016 a título de Auxílio a Pesquisadores, Bolsas de Estudo no País e Bolsas de Estudos no Exterior a diversas pessoas desprovidas de regular vínculo de professor, servidor ou aluno da Universidade Federal do Paraná.

Em Mato Grosso do sul, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária em Campo Grande, além de um mandado de busca e apreensão e um de prisão temporária em Maracaju. Os presos foram encaminhados para a sede da Polícia Federal em Campo Grande. (Midiamax)