As esculturas de capivaras coloridas instaladas em pontos turísticos de Campo Grande dentro do projeto Capivara Urbana, criado para homenagear os 118 anos da cidade, serão recolhidas pela concessionária Águas Guariroba, patrocinadora da ação.  O motivo são os atos de vandalismo. Três das cinco capivaras foram atacadas. As mais recentes foram as da Orla Morena e Avenida Afonso Pena, nesta quinta-feira, 21 de setembro.

Conforme a assessoria de imprensa da Águas, neste momento as capivaras serão recolhidas e levadas para o ateliê do artista plástico Cleir Ávila que as esculpiu para restauração. Em seguida, será definido junto com os artistas participantes do projeto um novo local para a exposição das cinco capivaras. A ideia é mantê-las em um local onde seja possível a visitação pública, mas fora do alcance dos vândalos. Ainda não há locais em vista.

As capivaras foram colocadas nos pontos turísticos em 26 de agosto, dia do Aniversário de Campo Grande. A primeira escultura atacada foi a que está instalada em frente à Morada dos Baís, Centro da Capital, na madrugada de 8 de setembro. Cleir Ávila que além de esculpir também era o autor da pintura da obra que batizou de Capivara Morena. O artista a recolheu e fez reparos. A obra foi reinstalada no dia 13 de setembro e agora será recolhida junto com as demais.

As outras quatro capivaras esculpidas por Cleir foram pintadas por artistas locais, sendo Ana Ruas, Isaac de Oliveira, Jonir Figueiredo e Guto Naveira. Além da Morada dos Baís, Orla Morena, e Afonso Pena, também receberam as capivaras a Feira Central e a Praça Ary Coelho. Feitas em fibra de vidro, as capivaras foram produzidas em um processo que durou 45 dias. Cada escultura mede 90 centímetros de altura e tem 1,85 mt de comprimento.

Conforme a Águas, o projeto será redesenhado, mas não haverá mudanças em seu propósito final. Em dezembro, as cinco capivaras serão leiloadas e o dinheiro arrecadado revertido para entidades assistenciais da Capital.

Capivaras antes do vandalismo