A Polícia Militar Ambiental (PMA) encerrou na manhã desta quarta-feira (2.4), a operação Dia do Trabalhador, que teve início dia 27 de abril, e contou com efetivo de aproximadamente 300 policiais. A última operação aconteceu em 2014, visto que nos anos sequentes o dia 1º de maio ocorreu sem que houvesse feriado prolongado.

O foco da fiscalização foi a prevenção à pesca predatória, pois esse é um período em que há um aumento do número de pescadores nos rios do Estado. Nestes cinco dias também foram desenvolvidas barreiras em várias estradas e combate ao desmatamento, exploração ilegal de madeira, caça, carvoarias irregulares e outros crimes e infrações ambientais.

Durante a operação foram cinco autuados, contra 15 na operação realizada em 2014, dessas ocorrências, apenas uma pessoa foi detida por pesca predatória flagrada por imagem de drone e três infratores autuados por infração administrativa de pescar sem licença. Na operação anterior, os números foram semelhantes.

A outra ocorrência foi relativa à exploração ilegal de madeira, quando um infrator foi autuado por derrubada de 160 árvores para exploração ilegal de aroeira. Já na operação passada houve seis ocorrências por desmatamento, sendo uma por captura e transporte de aves silvestres e transporte de carne de jacaré, uma por incêndio, uma por transporte de agrotóxicos, uma por transporte ilegal de carvão, uma por transporte ilegal de madeira e outra por rinha de galos.

Nesta operação foi aplicado um valor de R$ 51 mil em multas, devido à infração por exploração ilegal de madeiras, para a qual é prevista multa alta, conforme o Decreto Federal nº 6.514/2008.

Segundo a PMA, a quantidade de pescado apreendido chega a 20 quilos e a quantidade de petrechos de pesca apreendidos foi dentro do esperado. Apenas a quantidade de anzóis de galho que foi menor do que se apreendeu na operação passada.