Policiais e perícia analisam área onde Manoel foi encontrado morto - Danielle Matos/Campo Grande News

O carpinteiro Manoel Gomes dos Reis, de 43 anos, foi morto a tiros na manhã desta segunda-feira (11), no Jardim Colibri, em Campo Grande, enquanto limpava o quintal da residência onde vive o irmão da vítima, Cícero Gomes dos Reis. Ele foi encontrado caído, próximo ao portão, com dois tiros no peito.

A área é de ocupações irregulares e fica no fundo de matagal onde se reúnem dependes químicos. O crime aconteceu na Rua Michel Calarge e, nessa rua, as residências parecem chácaras, mas a região não apresenta muita delimitação entre as casas. Segundo a família, Manoel também é dependente químico e sofre de abuso de álcool.

São três irmãos que vivem nessa rua: Manoel vive em uma residência ao lado da casa onde foi encontrado morto, junto com o irmão João Gomes dos Reis. Nenhum dos três tem esposa ou filhos e a família é de Coxim. A polícia ainda não conseguiu localizar quem atirou em Manoel.

No local, além da perícia, estiveram Polícia Civil, Polícia Militar e a funerária. O crime ocorreu por volta das 6h30. Manoel estava sozinho quando foi surpreendido pelo atirador. Os dois irmãos que trabalham com ele como carpinteiros e pintores tinham saído para ir até um mercado.

Uma vizinha disse que ouviu os tiros e suspeitou que a vítima fosse Manoel. Ela disse ter ligado para os irmãos, que contaram terem recebido a ligação por volta das 7h10. Manoel fazia tratamento em um dos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) de Campo Grande.

Vizinho que vive ao lado da casa onde Manoel foi encontrado morto, o açougueiro Sidney Vieira da Costa, 52, afirma que por ali “é normal ter tiro” e declarou não ter ficado surpreso ao ouvir os disparos.

“Ouvi dois disparos e nem liguei, depois que vi que ele estava caído, ele desmaiava, achei que não era nada, quando cheguei que vi as marcas de tiro no peito”, comentou. Manoel não é o primeiro irmão – a família de Coxim tinha “6 irmãos” – a falecer vítima de arma de fogo. O corpo foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

Fonte: Campo Grande News