Em cima de árvore, debaixo da cama, camuflado no quintal, o que não falta é imaginação na cabeça dos homens enquadrados na Lei Maria da Penha, na tentativa de fugir da patrulha do Promuse – Programa Mulher Segura, da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul que fiscaliza o cumprimento das medidas protetivas. Os resultados são tão animadores que os Estados de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal copiaram o modelo de Mato Grosso do Sul.

Criado em 2014 pelo Tenente Coronel Josafá Pereira Dominomi, atual comandante da 5ª CIPM, o Programa atende 12 cidades do interior e a capital com policiamento ostensivo no contexto da violência doméstica, realiza visitas domiciliares enquanto perdurarem os riscos, além de fazer intervenções familiares com vítimas e agressores, além de palestras regulares e explicativas em instituições (públicas e particulares) e Escolas da Rede Pública.

Em Campo Grande o Promuse trabalha em conjunto com a Casa da Mulher Brasileira (com equipe de plantão no local), no interior conta com a parceria de prefeituras, órgãos públicos e centros de referência de assistência social –  CRAS e CREAS. O programa da PM, segundo o seu idealizador, veio para ajudar a Lei Maria da Penha na fiscalização, proteção e no atendimento às mulheres vítimas de violência.

“Nós operacionalizamos a Lei Maria da Penha”, atesta o coronel Dominoni, explicando ainda que toda visita técnica gera relatório para o Ministério Público. Segundo o ele o papel de fiscalizar é vital para a mulher, já que muitos homens não cumprem a Medida Protetiva. Na capital o Promuse trabalha em conjunto com a Casa da Mulher Brasileira, no interior conta com a parceria de prefeituras, órgãos públicos e centros de referência de assistência social –  CRAS e CREAS.