Emileide Magalhães, 30 anos, confessou ter matado a própria filha, de dez anos, estrangulada, neste sábado (21),  na zona rural de Brasilândia. Na sequência do crime, a mulher teria enterrado a criança de cabeça para baixo. A morte só foi descoberta neste domingo (22).

O irmão da pequena, um adolescente de 13 anos, contou à polícia que participou do crime e deu detalhes sobre como a menina foi morta. Ele também afirmou que a irmã era abusada sexualmente pelo padrasto, além de que ela teria sido enterrada viva num buraco no lixão.

Policiais Civis e Conselheiros tutelares, durante conversa com o adolescente, notaram que ele tinha arranhões nas pernas e desconfiaram que ele pudesse estar envolvido no crime. Ele acabou confessando ter ajudado a mãe a matar a irmã e auxiliado também na ocultação do corpo. Ele revelou aos agentes onde estava o fio elétrico que a mãe usou para asfixiar a vítima.

O irmão  confirmou que  a mãe ficou furiosa quando a irmã disse, mais um vez, que estava sendo abusada pelo padrasto e se ela “continuasse falando isso iria matá-la”, contou. Em seguida, ela chamou ambos para sair de carro e parou em uma estrada fora da cidade, onde iniciou as agressões e matou a vítima.

O adolescente confirmou  que a mãe derrubou a vítima no chão, envolveu o pescoço dela com o fio e começou a enforca-la, enquanto ela implorava por socorro e para que não fosse morta. De acordo com o adolescente eles encontraram um buraco no chão e colocaram a vítima ainda viva dentro do buraco, de cabeça para baixo, enterrando em seguida, ficando apenas os pés para fora.

A polícia perguntou como ele sabia que a menina estava viva quando foi enterrada, ele respondeu: “Ela pedia por socorro dentro do buraco”. De acordo com a polícia, o médico legista apontou durante a necrópsia que Gabrielly tinha várias lesões pelo corpo, o que indica a possibilidade dela ter sido torturada antes de morrer. Ela foi morta por asfixia mecânica com pressionamento do tórax, compatível com o relato do adolescente, apontando que a vítima foi enterrada viva.

Ao saber que iria para um presídio, a mulher ainda conseguiu esconder um celular dentro da vagina.

Emileide que possui passagens por tráfico de drogas e furto, foi autuada em flagrante delito e removida para o Presídio Feminino de Três Lagoas. O adolescente foi apreendido e será levado para uma unidade da UNEI.