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Fora dos holofotes em meio ao risco de chegada do novo coronavírus, a dengue tem crescido em Mato Grosso do Sul, que em uma semana, matou mais duas pessoas, totalizando 21 óbitos pela doença desde janeiro.

Segundo Boletim Epidemiológico disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), as duas novas mortes registradas são nas cidades de Sidrolândia e Paranaíba. Os outros óbitos foram registrados em Corumbá, Sete Quedas, Campo Grande, Cassilândia, Pedro Gomes, Nova Andradina, Caarapó, São Gabriel do Oeste, Bodoquena, Chapadão do Sul, Mundo Novo, Dourados, Aquidauana, Sidrolândia e Paranaíba. Na Capital, quatro pessoas morreram com a doença transmitida pelo mosquito.

MS já contabiliza 15.084 casos confirmados no período de janeiro até agora, aumento de 1.463 em uma semana, quando eram 13.621 confirmações. As notificações também explodiram, saltando de 36.655 para 40.215 de uma semana para outra. São 3.560 casos notificados a mais.

Coronavírus

O Boletim Epidemiológico atualizado nesta quarta-feira, mostra que teve um aumento de casos confirmados, contabilizando 51 pessoas infectadas, porém 27 pessoas finalizaram a quarentena e estão sem sintomas. 16 pacientes estão em isolamento domiciliar e 7 estão internados. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) monitora outros 39 casos suspeitos.

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 595 notificações de casos suspeitos do coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 494 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19 e onze foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde.

Nosso Estado registra um óbito por Coronavírus, mas a informação oficial é contestada pelos familiares. A vítima de 64 anos era moradora do município de Batayporã. Em entrevista ao Jornal da Nova, as irmãs da paciente informaram que chegaram de Bruxelas, capital da Bélgica há 17 dias, nos três meses que estiveram lá, não desenvolveram a doença, mas por conta da viagem ao exterior, fizeram o teste para o Covid-19 e deu negativo.

As mulheres reforçaram à reportagem que a irmã tinha enfisema pulmonar e pegou pneumonia bacteriana, enfatizando que ela também foi fumante desde a adolescência, apesar de ter parado com o cigarro há 6 anos. Familiares afirmam que a paciente não tinha sintomas de coronavírus.

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