Ilustrativa/TopMídiaNews

O reajuste da cobrança da tarifa de energia elétrica aprovado em Mato Grosso do Sul não foi visto com bons olhos pela bancada federal do Estado.

A pedido da Energisa, a Agência Nacional de Energia Elérica, a Aneel, autorizou que o reajuste de 6,9%, a qual a concessionária tem direito, seja aplicado somente a partir de julho deste ano. A decisão foi divulgada na noite desta terça-feira (7), pela empresa em MS.

Em suas redes sociais, a deputada federal Rose Modesto (PSDB), pontuou que, a bancada federal unida pode conseguir reverter o reajuste, devido ao momento de dificuldade econômica para muitos trabalhadores.

“Não vou aceitar o reajuste de 6,9% na tarifa de energia elétrica autorizada pela Aneel. Vou solicitar a suspensão deste reajuste ainda hoje. É um absurdo em um momento em que todos estão fazendo sacrifícios, a Energisa é contemplada com este aumento. Tenho convicção que a bancada federal unida reverte esta decisão que prejudica os sul-mato-grossenses”.

Segundo a Energisa, o reajuste poderia ser aplicado já para o mês seguinte, no entanto, em razão da crise do novo coronavírus, a concessionária resolveu adiar a alta no preço, no entanto, os valores que deixarem de ser cobrados agora serão cobradas de forma parcelada a partir de 2021.

“Isso é no mínimo inoportuno, para não dizer cruel e extorsivo. Estou analisando todas as planilhas e o acervo documental para verificar a possibilidade de ajuizar medidas que impeçam o aumento”, garantiu o deputado Fábio Trad (PSD).

Sendo seguido pelo deputado Luiz Ovando (PSL). “É inoportuno, principalmente agora, a gente não conhece a realidade da empresa, do ponto de vista de percas e investimentos. Esse reajuste seria válido se fosse vital para o funcionamento da empresa, não concordo com esse reajuste agora”.

“Sou totalmente contra qualquer aumento de tarifas de serviços essenciais nesse momento de crise em que os brasileiros passam. Não dá para aceitar esse tipo de medida e vou procurar a Aneel para solicitar que reveja essa questão o mais rápido possível. A hora é de solidariedade”, pontuou Beto Pereira (PSDB).

O deputado Vander Loubet (PT) destaca que é inacreditável uma agência reguladora federal permitir esse reajuste, mesmo que seja por questões contratuais.

“Sabemos que existem questões contratuais envolvidas, mas todo esse tipo de coisa tem sido objeto de discussão e revisão para minimizar os efeitos causados pela crise do coronavírus e no caso da energia elétrica não poderia ser diferente”.

Ele defendeu que vai procurar o líder da bancada, o senador Nelsinho Trad (PSD), e os demais colegas deputados e senadores para conversar a respeito.

“Vamos analisar que tipo de medida legal e política podemos adotar para suspender esse reajuste”.

Fonte: TopMídiaNews