Recruta de 18 anos, do Exército Brasileiro e que não teve o nome divulgado, teve o pescoço e parte do rosto incendiados, supostamente por um sargento, na 9ª Companhia de Guarda, que fica dentro do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande.

Conforme o advogado que representa a vítima, Pablo Arthur Buarque Gusmão, o caso ocorreu no dia 23 de abril. O soldado participava de um trote, quando um outro militar de mesma patente pediu que ele procurasse um isqueiro.

Ainda segundo o defensor, a vítima saiu em busca do objeto e durante o trajeto passou pelo sargento suspeito das agressões. Ele questionou se o superior teria o isqueiro e como resposta o sargento disse que poderia ajudá-lo, mas ele teria de ir até uma sala do pelotão. Foi nesse momento, segundo a vítima contou ao advogado, que o sargento fez alguns questionamentos ao soldado, untou o pescoço dele com álcool gel e acendeu o isqueiro. O recruta teve queimaduras nas orelhas, pescoço e face.

A vítima teve, segundo apurado no Hospital Geral do Exército, queimaduras de primeiro e segundo graus. Ele segue no serviço militar, mas está com restrições para algumas atividades. ´

Pablo Arthur contou que está coletando elementos para acionar a Justiça. Neste caso, na Vara Cível, ele pedirá reparação por danos morais, materiais (na modalidade emergente) e estéticos.

O advogado do recruta informou que uma reprodução do crime será realizada na próxima semana, parte de um inquérito policial militar.

Resposta

O Comando Militar do Oeste foi questionado sobre o fato, mas não se manifestou até o momento.

Fonte: TopMídiaNews