Roças de maconha prontas para colheita foram cortadas e queimadas nos três primeiros dias de ação integrada na Reserva Natural Morombí, localizada entre os departamentos de Canindeyú e Caaguazú, na faixa de fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.

De acordo com a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, as lavouras produziriam pelo menos 200 toneladas da erva que após a colheita seria enviada para o território brasileiro. O prejuízo aos traficantes foi estimado em 6 milhões de dólares.

Além da Senad – grupo de elite do governo treinado e equipado pela DEA, a agência norte-americana de combate às drogas – a força-tarefa teve apoio da Força Aérea paraguaia, Ministério Público e da comissão de Luta contra o narcotráfico do Congresso Nacional do país vizinho.

Com apoio de helicópteros, as equipes localizaram e destruíram 66 hectares cultivados com maconha com capacidade de produzir 198 toneladas da droga. Outros 3.900 quilos já embalados também foram destruídos nos 24 acampamentos montados pelos traficantes no parque que tem 25 mil hectares protegidos.

De acordo com a Senad, nos últimos anos, quadrilhas de traficantes que controlam o plantio de maconha se instalaram no parque para cultivar a droga no meio dos bosques de difícil acesso.

Fonte: Campo Grande News