Preso na noite de sábado (4), traficante chefiava associação criminosa em Campo Grande e mantinha bar de fachada para despistar o lucro com a venda de drogas. À polícia, um dos comparsas disse que receberia R$ 28 mil para guardar a droga em casa e ajudar na logística do transporte.

O homem, que não teve a identidade divulgada, foi preso junto com outros dois depois de contratar caminhoneiros para transportar uma mudança até Embu das Artes, em São Paulo. Os trabalhadores desconfiaram do peso dos móveis e, após checagem, descobriram 376 tabletes de maconha camuflados meio aos móveis.

Policiais da 11ª Companhia e do 9° Batalhão da PM fizeram a prisão dos suspeitos após serem informados da descoberta.

Apontado como líder o grupo, o traficante se apresentava como empresário, dono de um bar na Avenida Ana Luiza de Souza, no Bairro Pioneiros. No entanto, para a polícia, o comércio na verdade seria um disfarce para tentar mascarar a real fonte de lucro com o tráfico de drogas, ramo no qual já atuava há algum tempo.

O criminoso seria o responsável por trazer o entorpecente da região de fronteira e contratar ajudantes para armazenamento e logística de transporte. Segundo apontou investigação, ele era o dono dos móveis onde a maconha foi escondida e também o responsável por pagar o dinheiro cobrado pelos caminhoneiros para fazer a mudança.

O trio foi preso em flagrante e vai responder por tráfico de drogas e associação criminosa. Na casa de um deles, a polícia encontrou ainda 58 kg de skank, conhecida como supermaconha.

O caso – Os homens, com idades entre 29 e 36 anos, foram presos na noite de sábado (4) após contratarem caminhoneiros para transportar droga escondidas em móveis. Os profissionais ficaram desconfiados do peso da mudança, decidiram abrir as embalagens e acionaram a Polícia Militar após localizarem 376 tabletes de maconha, que somaram 727 kg da droga.

Fonte: Campo Grande News