Após vários áudios espalhados por aplicativos de mensagens e notícias falsas em redes sociais sobre uma possível série de ataques a mulheres em Campo Grande, a Polícia Civil em Mato Grosso do Sul desmentiu a história, que começou a surgir após o sequestro e morte da jovem Carla Santana Magalhães, 25 anos.

A reportagem do Jornal Midiamax por exemplo, recebeu diversas mensagens nas redes sociais e pelo WhatsApp, onde mulheres afirmavam estarem com medo de sequestros na Capital. Em um dos áudios, uma mulher afirma que as ordens para ataques partiram do PCC (Primeiro Comando da Capital) e que ocorreriam em todas as regiões da cidades. Imagens de carro prata que estaria rondando bairros também foram compartilhadas nas redes sociais nos últimos dias.

“A instituição esclarece, entretanto, que se tratam de notícias falsas criadas com o intuito de espalhar medo na população”, afirmou a Polícia Civil, em nota divulgada à imprensa.

A PCMS ainda declarou que a morte de Carla no Tiradentes e uma vítima de importunação sexual no Itamaracá, são casos isolados já em investigação. “(…) tratam-se de casos isolados e que não possuem qualquer tipo de ligação entre si”.

A Polícia Civil alerta que compartilhar notícias sem verificar a veracidade, além de promover sensação de insegurança e pânico na população, prejudica o trabalho policial e configura contravenção penal passível de responsabilização criminal.

“A Polícia Civil está investigando a autoria dos áudios com tais notícias falsas e pede o cuidado redobrado da população ao compartilhar informações recebidas de amigos ou grupos de conversas nas redes sociais”, declarou na nota.

Pessoas que tenham passado por qualquer situação de violência podem procurar uma delegacia de polícia mais próxima, para esclarecer dúvida ou registrar ocorrência. “Não basta publicar nas redes sociais, é preciso acionais os canais oficiais de denúncias tais como Delegacias de Polícia, Disque 180 e BO Online”.

*Com informações do Midiamax