A pandemia causada pelo novo coronavírus impôs uma série de mudanças em diversas áreas, inclusive a dos profissionais que indiretamente são responsáveis por oferecer mais qualidade de vida a população: os agricultores familiares.

A nova realidade da Covid-19 apresentou diversos desafios aos produtores. O novo normal conta com inovações e ferramentas tecnológicas que facilitam o dia a dia das pessoas, ao mesmo tempo em que reforçam as medidas de combate e enfrentamento ao novo coronavírus.

Comprar diretamente da agricultura familiar é uma forma de unir alimentação saudável e fomentar a economia local. Pensando nisso o Governo do Estado lançou a plataforma Manucã, desenvolvida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) para conectar o campo à cidade de forma rápida e eficaz.

Manucã, palavra guarani que significa ‘vou trabalhar na roça’, surgiu da necessidade de amenizar os impactos da pandemia na vida dos agricultores, segundo o titular da Semagro, secretário Jaime Verruck. “Recebemos o apoio da AMAS e da Abrasel/MS, que se interessaram pela proposta. Assim o Estado cumpre o seu papel de divulgar os produtores e conectá-los com os compradores, utilizando a tecnologia a favor”, explica.

Para fazer parte da plataforma, basta acessar manuca.semagro.ms.gov.br e preencher as informações de cadastro de maneira gratuita. Há espaço para o inscrição dos agricultores e também de compradores. Feito isso, as negociações relacionadas a preços e formato de entrega serão realizadas entre ambos. No site também estão disponíveis todas as informações relacionadas a ferramenta.

No ambiente virtual onde agricultores familiares e consumidores podem se encontrar, é possível anunciar tudo relacionado a produção e comercialização de frutas, hortaliças, mudas e plantas ornamentais.

Dados do Censo Agropecuário realizado pelo IBGE, indicam que mais de 10 milhões de pessoas trabalham com agricultura familiar em todo país, representando cerca de 67% do total de pessoas ocupadas na agropecuária no país.

Mireli Obando, Subcom

Foto: Saul Schramm