A PMA (Polícia Militar Ambiental) e Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) apreendeu 22 galos de rinha, interditou o local de criação e autuou o proprietário em R$ 11 mil por maus-tratos.

De acordo com a polícia, após denúncias, sobre uma residência onde funcionaria uma rinha de galos no bairro Nova Lima, policiais ambientais e civis foram ao local no início da tarde desta terça-feira (08).

Na residência, verificaram que o local não funcionava como espaço para apostas, comuns em locais de rinhas de galo, porém, havia criação dos animais e treinamento para uso nessas atividades em outros locais, inclusive havia arenas para o treinamento.

Ainda de acordo com a polícia, no momento da chegad, um pedreiro de 55 anos identificou-se como proprietário do local e afirmou que só criava os galos para venda, não funcionando rinha.

As equipes verificaram no local que os animais eram mantidos em gaiolas de madeira e algumas de ferro extremamente apertadas, com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada, o que, por si só, caracteriza-se maus-tratos. 22 animais galos domésticos da espécie galo-índio (Gallus gallus domesticus) apresentavam diversos ferimentos na crista e peito, bem como todas as aves apresentavam-se mutiladas, com as esporas cortadas e foram apreendidas. Todas as gaiolas também foram apreendidas.

O infrator, residente no local, foi conduzido à Decat na Capital e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais, com pena prevista de três meses a um ano de detenção. A PMA confeccionou auto de infração administrativo e aplicou multa de R$ 11 mil contra o infrator.