Para se preparar para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a estudante Beatriz Staudinger pediu de presente um notebook para acompanhar as aulas online.

“Eu não estava conseguindo estudar direito, pelo celular não é a mesma coisa, é muito ruim. Às vezes tem que parar e dar um print para poder ver direito o que está no quadro”, contou.

Os pais compraram um notebook pra ela, que chegou quebrado na residência. O pai dela, Bruno Staudinger, advogado e integrante da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco, procurou a empresa que vendeu o produto e solicitou uma troca amigável, mas disse que não recebeu o retorno desejado, conforme entrevista ao G1.

“Deram um prazo para a gente para recolher o aparelho defeituoso, não trocar, só recolher, e, mesmo assim, não cumpriram com esse prazo”, afirmou.

Depois de dois meses de espera e uma ação judicial, a família recebeu outra caixa da empresa, mas veio a surpresa registrada em vídeo pela família. “Abri aqui e veio uma madeira, não tem mais nada dentro da caixa”, relatou a jovem no vídeo.

Sem o notebook, Beatriz continuou os estudos pelo celular, mas o pai dela judicializou mais uma ação para tentar resolver o problema.

Em resposta à TV Globo, a empresa responsável pela venda afirmou que repudia qualquer tipo de prática danosa ao consumidor e que está investigando, junto às áreas responsáveis, o que aconteceu com relação a esse caso. Também disse que está em contato com a família para entregar o notebook o mais rápido possível.

Fonte: TopMídiaNews