A fiscal do Carrefour, Adriana Alves Dutra, foi presa, no final da tarde desta terça-feira (24), por envolvimento no espancamento e morte de João Alberto Freitas, ocorrida na quinta-feira (19), em Porto Alegre (RS). A Polícia Civil entendeu que ela foi coautora do assassinato.

Conforme a polícia, Adriana tinha poder sobre os seguranças que espancaram a vítima e também intimidou quem tentou filmar as agressões.

Segundo o R7, a suspeita se apresentou espontaneamente à polícia e teria acreditado que não seria presa, em razão da lei eleitoral. No entanto, a legislação só vale para quem mora em Porto Alegre, onde haverá segundo turno e não para ela, que reside em Alvorada.

“Entendemos que essa mulher tem uma participação decisiva nas agressões uma vez que se identificou que ela teria um poder de comando sobre os dois seguranças que provocaram a sua morte”, afirma a delegada Vanessa Pitrez, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) do Rio Grande do Sul.

Ainda segundo o R7, em um dos vídeos que registra o assassinato, Adriana aparece dizendo a frase “não faz isso que eu vou te queimar na loja” a um funcionário que filmava o espancamento.
Sete pessoas são investigadas no inquérito da morte de João Alberto.

Fonte: TopMídiaNews