Uma linha de crédito específica para o Pantanal foi assunto de reunião entre o governador Reinaldo Azambuja e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, na terça-feira (2).

A ideia é destinar uma parte do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste para a área. O FCO é um fundo de crédito para empresas e produtores rurais criado pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal e dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

“Foi uma reunião muito produtiva e que tecnicamente ainda vai ser discutida no âmbito da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) para levar esses recursos para o Pantanal, pela importância da região”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, afirmou que o ministro mostrou-se favorável ao pedido. “A proposta é colocar a planície pantaneira com uma área prioritária para o FCO Pantanal, colocando 4% do total de recursos, ou R$ 240 milhões. O ministro acatou muito bem. Estamos discutindo tecnicamente há algum tempo e isso vai ser submetido à reunião dos governadores do Condel [Conselho Deliberativo da Sudeco] no dia 7”, disse.

Outro projeto discutido com o ministro Rogério Marinho foi a revitalização do rio Taquari. A Secretaria Nacional de Bacias Hidrográficas é de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional. Reinaldo Azambuja e Jaime Verruck apresentaram o levantamento do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) sobre os impactos ambientais. O governador também solicitou a criação de um comitê da Bacia do Rio Taquari.

O encontro contou com a participação do deputado federal Beto Pereira e do senador Nelsinho Trad, que é o coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul.

Reinaldo Azambuja e Jaime Verruck também fizeram uma reunião com a ministra Tereza Cristina. Eles discutiram convênio na área da agricultura familiar, priorizando regularização fundiária, e fizeram uma avaliação do CAR (Cadastro Ambiental Rural).