Cinco homens que não tiveram as identidades reveladas, foram presos em Mato Grosso do Sul na noite de quinta-feira (22), com 889 quilos de cocaína. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carga está avaliada em R$ 26,6 milhões e seria entregue em São Paulo.
As prisões foram feitas na BR-262, em Água Clara, a 179 quilômetros de Campo Grande, em ação conjunta da Polícia Federal (PF) e PRF. Os primeiros dois presos estavam em uma caminhonete com placas de São Paulo que era seguida na rodovia por policiais federais.
O motorista era um homem de 47 anos que inicialmente afirmou ser dono de uma empresa de agronegócios que atuava em fazendas. Depois, com o flagrante do entorpecente, confessou ter aberto empresa rural de fachada e que o negócio dele era o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, segundo informações da PRF. O veículo tinha como passageiro um homem de 35 anos.
Cocaína
Enquanto a caminhonete era abordada, outra equipe da PRF foi até um posto de combustíveis próximo onde um caminhão entrou bruscamente. O veículo era dirigido por um homem que disse fazer serviço para empresas da região.
Os policiais suspeitaram da situação e então os cães da PF e PRF foram acionados e indicaram que havia algo ilícito no tanque de combustível do caminhão. O compartimento foi aberto e lá havia diversos tabletes de cocaína que pesaram 889 quilos.
O motorista então confessou que usava documento do irmão, sem ele saber, e que estava foragido do regime semiaberto. Declarou ainda que pegou o caminhão em Aquidauana e entregaria em São Paulo.
Família
Um terceiro veículo também foi abordado. Ele era conduzido por um rapaz de 26 anos que tinha como passageiro o irmão dele, de 36. O carro estava plotado com o nome da empresa do motorista da caminhonete, mesmo assim, os ocupantes disseram não conhecer a dupla que estava na caminhonete e que estavam indo para São Paulo buscar maquinários para fazenda no Pantanal.
No entanto, os policiais constataram que os ocupantes das duas caminhonetes eram parentes, sendo o motorista da primera o dono da cocaína e tio de outros três. Todos viajavam juntos para entregar o entorpecente na capital paulista.
Veículos, a cocaína e os presos foram encaminhados à Polícia Federal, em Três Lagoas.