Deputados comentam mudanças na Rede Estadual de Ensino

51

Os deputados Cabo Almi (PT) e Professor Rinaldo (PSDB) comentaram mudanças adotadas pelo Governo do Estado na Rede Estadual de Ensino, durante a sessão plenária desta quinta-feira (23/2). Cabo Almi disse que tem recebido reclamações de familiares de estudantes com necessidades especiais, preocupados após o fechamento do Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação (Ceada/MS), com sede no Jardim Bela Vista, em Campo Grande. “Estamos aqui no intuito de tentar fazer com que o governo reveja a sua posição, porque o Ceada era uma escola pioneira e foi fechada”, disse.

Segundo Cabo Almi, os estudantes assistidos pela instituição foram remanejados para outras escolas. “Mas imaginem essas crianças em escolas com salas lotadas e sem um professor preparado para atendê-las? Podem até perder o ano letivo”, alertou. Para o deputado, o Governo deveria ter implantado as mudanças, inclusive as previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de forma gradativa, para que os pais dos alunos pudessem buscar alternativas. Desde o início deste ano, o Ceada passou a atuar apenas na formação, assessoramento, orientação e acompanhamento dos professores do ensino comum, instrutores mediadores na modalidade oral e guias intérpretes que atuam com os estudantes com deficiência auditiva e com surdo/cegueira em Mato Grosso do Sul.

Líder do governo na Casa de Leis, Professor Rinaldo explicou que a reestruturação das escolas e do atendimento na Rede Estadual de Ensino está de acordo com a LDB e também tem por objetivo otimizar as estruturas físicas e os recursos humanos. “A Secretaria de Educação tem conversado com as categorias e com as entidades, que sabem porque as mudanças estão sendo realizadas”, afirmou. O deputado também comemorou a inauguração da segunda unidade do Rede Solidária no Jardim Noroeste, em Campo Grande. O programa é uma iniciativa do Governo do Estado, que tem por objetivo promover a transferência de renda e proporcionar a emancipação da cidadania de famílias que estejam em risco social. Os projetos contemplam crianças com idades a partir de seis anos, adolescentes, jovens e adultos. No bairro, serão realizadas atividades nas áreas de educação, cultura e esporte; escola da família; saúde e prevenção; segurança cidadã; voluntariado; horta orgânica e trabalho e renda.