Desde de a última sexta-feira, 18 de maio, cerca de 100 caminhões estão parados no Posta Caravágio, em Campo Grande, porém a paralisação aconteceu em todo o Brasil. No Estado todos os setores serão afetados, porém com a manifestação o escoamento da safra de soja e milho será mais comprometida. O principal motivo da greve é a alta do Diesel.
O motorista Alexandre Santana Barros de 41 anos disse ao Jornal Diário Digital, que além do preço do combustível, a alta nos fretes também é um dos motivos para a paralisação. “vou ficar parado até resolver e mesmo se eu for sair os caminhoneiros, não vão deixar a gente passar. A maioria das pessoas estão aderindo a manifestação”, conta o caminhoneiro.
A situação também se repete com Ronaldo Vieira Morales, 58 anos. “Não temos mais condições de rodar, o Diesel está muito alto. Se a manifestação não parar vamos continuar parado”, complementa Ronaldo. Com a paralisação os motoristas chegam a perder cerca de R$ 1 mil reais por dia, por não estar ‘rodando’, conforme os motoristas Aginaldo Barbosa Souza e Bruno de Lima.
Motivos – Os caminhoneiros reivindicam a redução da carga tributária sobre o diesel, a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), além da diminuição do valor do pedágio.
Interdição – Em Maracaju, na BR 267, km 365, por volta 08h50, ocorreu uma interdição total. Em Campo Grande, na BR 163, km 478, as 10h00, ocorreu uma interdição parcial realizada tendo como meio a queima de pneus nas pistas norte e sul. Já em Rio Brilhante, na BR 163, km 324, por volta das 10h00, ocorreu uma interdição parcial realizada tendo como meio a queima de pneus nas pistas norte e sul.
Foto: Luciano Muta/Diário Digital