O presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Gerson Claro (PP), realizou em plenário a leitura da indicação do ex-secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula, para a vaga aberta no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) após a aposentadoria de Jerson Domingos.
A leitura ocorreu durante o pequeno expediente, logo depois da divulgação do ofício do Tribunal de Contas que oficializa a vacância do cargo — cuja indicação cabe à Assembleia. Jerson Domingos deixa o posto ao completar 75 anos.
A escolha de Sérgio de Paula precisava, no mínimo, de oito assinaturas parlamentares, mas recebeu apoio de 23 deputados. O único a não assinar foi João Henrique Catan (PL).
Com a indicação formalizada, será elaborado um decreto que seguirá para análise da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). Depois, o texto retorna ao plenário para votação secreta e, se aprovado, segue para sanção do governador Eduardo Riedel. A expectativa, segundo Gerson Claro, é de que todo o processo seja concluído rapidamente, permitindo que Sérgio de Paula seja nomeado já na próxima semana.
A cotação de Sérgio ao posto é antiga. O nome dele já era lembrado para o Tribunal de Contas desde a gestão de Reinaldo Azambuja.
Sérgio de Paula, natural de Andradina (SP) e radicado em Mato Grosso do Sul desde 1988, é formado em Ciências Contábeis, com MBA em Gestão Pública e pós-graduações em Contabilidade Governamental e Auditoria no Setor Público. Ao longo de mais de 30 anos de vida pública, ocupou diversos cargos estratégicos no Estado, incluindo o de secretário da Casa Civil (2015–2023) e chefe do Escritório de Relação Institucional e Política de MS em Brasília (2023–2024). Atualmente, é assessor da Diretoria da Presidência na Sanesul.
Antes disso, atuou na Assembleia Legislativa, na Assomasul, na Prefeitura de Dourados e no setor privado, onde iniciou a carreira como escriturário e, depois, gerente sênior no Banco Real. Reconhecido como articulador político discreto e leal, foi um dos principais assessores e estrategistas do ex-governador Reinaldo Azambuja e teve papel central na projeção política de Eduardo Riedel.

