Foi aprovada pelo Conselho Universitário da UFMS, a criação do curso de Audiovisual (Bacharelado) e a institucionalização dos cursos de Educação do Campo (Licenciatura) e Licenciatura Intercultural Indígena. A oferta de vagas e o ingresso estão previstos para o primeiro semestre de 2019 e a seleção, conforme as demais graduações regulares, deve ser feita por meio do SiSU, Passe e Vestibular.
Para o curso de Audiovisual (Bacharelado) são previstas 30 vagas. O turno será integral com aulas presenciais e finalização em, no mínimo, oito semestres letivos. A nova graduação foi proposta pela Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (Faalc).
Segundo a Chefe da Coordenadoria de Desenvolvimento e Avaliação de Ensino da Pró-reitoria de Graduação (Prograd), professora Heloisa Laura da Costa, depois da aprovação do Coun, são realizados encaminhamentos para o Ministério da Educação, que verifica toda a documentação apresentada, a justificativa de relevância da graduação para a região, os estudos de viabilidade e de demanda por recursos materiais e humanos, entre outras questões.
“Em um processo concomitante, na UFMS, a comissão responsável pela proposição da graduação, que foi instituída pela própria unidade proponente, submete à Prograd o projeto pedagógico, para que sejam feitas a verificação e os ajustes necessários à conformidade com as legislações internas e externas. Após sua aprovação pela Prograd o curso estará apto para ser iniciado”, explica.
Para o curso de Educação do Campo (Licenciatura) estão previstas 30 vagas. O turno deve ser integral, com aulas nos períodos matutino e vespertino. A previsão é de que os graduados obtenham em oito semestres de atividades uma das duas habilitações: Matemática e Linguagens e Códigos. O curso continuará a ser desenvolvido na Faculdade de Educação (Faed) e deve manter sua característica presencial na pedagogia de alternância entre Tempo Universidade e Tempo Comunidade. Manterá ainda, como característica, o atendimento às populações do campo, com a perspectiva de continuar a exigência de comprovante de pertencimento ao campo e da disponibilidade para participação em visitas de estudo. A infraestrutura e o corpo docente serão os já existentes para o curso na UFMS.
Para a Licenciatura Intercultural Indígena estão previstas 25 vagas. O turno também deve ser integral, com aulas presenciais nos períodos matutino e vespertino, em pedagogia de alternância entre Tempo Universidade e Tempo Comunidade. A previsão é de que os graduados obtenham, nos oito semestres de atividades, a habilitação em Linguagens para o Ensino Fundamental e Médio. O curso continuará a ser desenvolvido no Câmpus de Aquidauana, com a infraestrutura e os professores já contratados anteriormente por meio do programa e de convênios com estado e município. Deve manter também, como característica, o atendimento às populações indígenas, com previsão da exigência de comprovante de pertencimento a comunidade indígena.
Dentre os benefícios em institucionalizar as graduações estão uma maior garantia de sua continuidade e o acesso que os acadêmicos passam a ter aos auxílios ofertados pela Instituição. Depois da aprovação do Coun, os procedimentos para institucionalização seguem concomitantemente aos encaminhamentos junto ao Mec e aprovação do projeto pedagógico na UFMS.
Engenharias – O Coun aprovou também, em reunião do dia 4 de julho de 2018, a criação dos cursos de Engenharia de Alimentos (Bacharelado), Engenharia Física (Bacharelado) e Engenharia Química (Bacharelado).
A criação Engenharia de Alimentos (Bacharelado) foi proposta pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição (Facfan) e a previsão é de que sejam ofertadas 40 vagas para o primeiro semestre de 2019. O turno deve ser integral, com aulas presenciais, e finalização em, no mínimo, dez semestres letivos.
A criação de Engenharia Física (Bacharelado) foi proposta pelo Instituto de Física (Infi) com previsão de oferta de 30 vagas para o primeiro semestre de 2019. O turno deve ser integral com aulas presenciais e finalização em, no mínimo, dez semestres letivos.
A criação de Engenharia Química (Bacharelado) foi proposta pelo Instituto de Química (Inqui) com previsão de oferta de 35 vagas para o primeiro semestre de 2019. O turno deve ser integral com aulas presenciais e finalização em, no mínimo, dez semestres letivos.
Os novos cursos devem ser iniciados e desenvolvidos com o compartilhamento de disciplinas, docentes, equipamentos e espaços das graduações já existentes nas unidades. As graduações de Audiovisual, Engenharia de Alimentos e Engenharia Física devem contar ainda com novos docentes, contratados por meio do concurso que está em andamento.
Institucionalização – Os cursos de Educação do Campo e Licenciatura Intercultural Indígena foram anteriormente ofertados pela UFMS por meio de programas governamentais específicos: o Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo), em consonância com o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), e o Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (Prolind), respectivamente. Com a integralização das atividades pelas últimas turmas de alunos, prevista para o final deste segundo semestre de 2018, a institucionalização será feita para que a oferta seja reiniciada conforme as demais graduações regulares, com previsão de ingresso também no primeiro semestre de 2019.