O principal suspeito de matar o advogado e ex-presidente da OAB em Aquidauana, Severino Alves de Moura, na noite desta quarta-feira (13), é o sobrinho da vítima, Willias Alves de Arruda, filho de sua irmã mais velha . A Polícia Civil chegou até o suspeito através de depoimentos dos peões de uma propriedade da família.

De acordo com informações do delegado responsável pelo caso, Antonio Souza Ribas Júnior ao Top Mídia News/Sucursal Pantanal, o suspeito nega que tenha cometido o crime e disse que só falará em juízo. Mas o depoimento dos peões foi indispensável para chegar até Willias. Segundo os trabalhadores, vítima e suspeito discutiram por conta de uma cerca e Willias acabou agredindo o tio e o colocado desfalecido dentro da caminhonete.

Ainda de acordo com a autoridade policial, apresentando nervosismo, o suspeito disse aos peões para espera-lo 10 km para frente da propriedade, o que causou estranhamento. De posse dessas informações, a polícia chegou até o paradeiro de Willias que demonstrou resistência e fugiu para o comércio de sua mãe, sendo alcançado e preso em flagrante. No veículo do suspeito, foi encontrado um galão com gasolina.

O delegado adiantou que será pedida a prisão preventiva do homem e ele será encaminhado para uma das celas da Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana. O corpo de Severino está no Instituto de Medicina e Odontologia Legal em Campo Grande, passando por autópsia e não tem previsão de liberação para o funeral.

A família estava muito abalada e não quis falar com a imprensa na delegacia de Anastácio.

Crime – Moura estava em uma caminhonete com placas de Anastácio, que ficou totalmente destruída, na BR-419, 4 km do trevo de Anastácio. O fogo começou por volta das 22h20 desta quarta-feira (13) e mobilizou o Corpo de Bombeiros de Aquidauana, que encontrou o veículo em chamas.

O corpo foi encaminhado inicialmente ao IML (Instituto Médico Legal) de Aquidauana, mas precisou ser transferido para Campo Grande por falta de recursos necessários para exames sobre a real causa da morte, como por exemplo, se o advogado ainda estaria vivo, momento que foi incendiado dentro do veículo.

 

Foto: Top Mídia News/Sucursal Pantanal