Mato Grosso do Sul terá segundo turno na escolha do próximo governador. Passaram da 1ª fase da disputa o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com 44,61% votos, e o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), com 31,67% votos. Brancos somaram 4,65% e nulos 7,89.

Confira abaixo o desempenho dos demais candidatos:

  • Junior Mochi (MDB): 11,65%
  • Humberto Amaducci (PT): 10,16%
  • João Alberto (PSOL): 1,28%
  • Marcelo Bluma (PV): 0,62%

História política dos candidatos

Forçado a abandonar o curso de Administração, Azambuja saiu de Maracaju para conhecer novas tecnologias, fez intercâmbio nos Estados Unidos e colecionou ideias e métodos que hoje aplica como chefe de governo.

Foi prefeito de Maracaju por dois mandatos, assumiu a presidência da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), foi deputado estadual, deputado federal e eleito governador em 2014.

Como parlamentar conduziu a formação da Frente Parlamentar do Agronegócio, liderou a bancada do PSDB e foi citado pela revista Veja como um dos mais atuantes e transparentes parlamentares.

No governo cumpriu 78% das promessas da campanha passada, iniciou a Caravana da Saúde e fez um trabalho de regionalização da saúde. Com o resultado das urnas neste domingo, deve governar até 2022.

Por sua vez, Odilon de Oliveira nasceu no município de Exu, interior de Pernambuco, em 1949. Filho de pais lavradores, trabalhou na roça desde pequeno e foi alfabetizado em casa, só aos 16 anos. Aos 17 foi à escola e aos 29 anos se formou em Direito na, então, FUCMAT.

Por meio de concurso se tornou procurador federal (1979-1981), promotor de justiça (1981-1982), juiz de direito (1982-1986) e juiz federal (1987).  Até se aposentar na magistratura, condenou centenas de traficantes internacionais e desmantelou quadrilhas especializadas em lavagem de dinheiro.

Aos 69 anos, filou-se ao PDT para se candidatar ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.