Avelino Neto

mulherdroga  homemdroga    homemdroga-1Em operação na região de Brasilândia, próximo da divisa de MS com o estado de São Paulo, policiais do Departamento de Operações de Fronteira – DOF apreenderam perto de três toneladas de maconha e prenderam três traficantes, dois deles marido e mulher. Estão presos Carlos Alexandre Quevedo (34), morador em Itaquirai a mulher dele Rosa Raquel Romeiro Machado de Oliveira (36), residente em Amambai, e ainda Donizete Mota da Silva (48), morador em Arapongas, no Paraná.

O trio foi preso na noite deste sábado (17), transportando mais de 2,6 toneladas de maconha em um caminhão na região de Brasilândia. O flagrante ocorreu durante bloqueio policial na BR-158, próximo ao Posto Fiscal na saída para São Paulo, sendo abordado inicialmente o veículo Fox placas de Belo Horizonte/MS, conduzido por Carlos Alexandre e Rosa Raquel como passageira. Por conta do nervosismo do pelo casal, foi realizada uma busca minuciosa no veiculo e checada a documentação de ambos, sendo que a documentação de Carlos e do veiculo apresentaram indícios de adulteração. Em meio a abordagem, foi visualizado pelos policiais, o caminhão Mercedes Benz/l 1313 laranja com placas de Mogi das Cruzes/SP.

Ao notar os policiais na pista abordando os ocupantes do Fox, o motorista do caminhão, em seguida identificado como Donizete, realizou uma manobra brusca e entrou em uma entrada vicinal. Ele rapidamente foi alcançado e descoberto que transportava uma carga de maconha, tendo ele de pronto confessado a ação no esquema e avisado que havia um veículo branco lhe “ajudando” como batedor. Ele detalhou ter pegado o caminhão com a droga na cidade de Coronel Sapucaia, onde seus “contratantes” colocaram o caminhão em seu nome para diminuir as suspeitas, caso fosse parado.

Ele afirmou ainda que se comunicava por celular e por rádio transceptor com os batedores e receberia R$ 10 mil para levar a droga até a cidade de São Paulo. Já Carlos confessou que foi contratado em Amambai para servir de batedor pela quantia de R$ 5 mil e chamou Rosa para fazer a viagem para não levantar suspeita e também por estar sem habilitação. Ele diz ainda que não falava diretamente com Donizete e sim com um terceiro e que este falava com Donizete para falar sobre a presença Policial, e que caso fosse necessário utilizaria rádio transceptor que estava instalado ocultamente no FOX. A carga de maconha pesou 2.630 quilos da droga, distribuída em aproximadamente 2.400 tijolos. O Fox por sua vez estava com documentação fria e documentos falsos, pois era roubado em Belo Horizonte. O caso foi repassado ara a Polícia Civil em Brasilândia.