A Polícia Civil em Três Lagoas conseguiu identificar e prender pelo menos quatro membros de uma quadrilha, que seria até especializada, em furtos de gado em Mato Grosso do Sul, com membros também no interior do estado de São Paulo. Foram detidos na semana passada, no último dia 21, tendo sido divulgado fato nesta quarta-feira (31), os integrantes do grupo especialista no crime de Abigeato, tendo sido pego o último furto de 50 cabeças de gado no município a 250 km de Campo Grande, na região do extremo Oeste de MS, divisa com SP.

Os agentes do Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), juntamente com membros da delegacia da cidade, identificaram Osmar Vinoletto, 49 anos; Ronaldo Ricardo Bernado, 33; Rogério Dutra da Silva, 29, e, Hugo Marcos Fernandes da Silva, 30, como participes diretos nesta ação de roubo e ou guarda, receptação dos animais.

Os policiais, durante as investigações, receberam informação de que os gados furtados, possivelmente estariam em uma propriedade rural na cidade de Rancharia, em São Paulo. Assim, a equipe se deslocado até a referida cidade e ali, após várias diligências, conseguiram localizar 18 cabeças de gado em um arredamento de Osmar. Ele, ao prestar depoimento, acabou durante seus esclarecimentos apontando que Ronaldo e Rogério, é que seriam os responsáveis pelo transportes dos bovino para aquele Estado.

A ação da policia de MS, então inclusive apreendeu os caminhões utilizados no transporte, e na continuidade das investigações, os policias de volta ao MS, encontraram e apreenderam em Três Lagoas, na propriedade de Hugo, mais 12 cabeças de gado subtraídas da fazenda de uma então vítima.

Quadrilha prestava serviços em sítios e tinha comparsas em órgãos

Conforme apontou a PC-MS, a investigação conseguiu apurar e descobrir ainda, que há mais participação de outros integrantes da organização criminosa, dentre eles pessoas que já prestaram serviços na região em sítios e fazendas.

A policia deve chegar até em responsáveis pela documentação para as transações e transporte do gado, que estariam envolvidos e mesmo participam diretamente da quadrilha. A PC-MS aponta que ainda não revelará estes  nomes, para preservar no momento a apuração final e provas. “Para não atrapalhar o andamento das investigações e finalizar a mesma e chegar até os mesmos com provas”, explicou assessoria da PC-MS.