Grupo foi desmantelado na última sexta-feira - Dany Nascimento/Top Mídia News

A investigação sobre a suposta organização criminosa presa na sexta-feira (27) mostra uma vertente tenebrosa do submundo de Mato Grosso do Sul. Chamado primeiro de ‘milícia’, o grupo alvo de operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) ganha outro nome durante o trabalho investigativo: grupo de extermínio.

“De picolezeiro a governador”. A frase é de Jamil Name Filho, captada em conversa de WhatsApp, onde o investigado, apontado como líder do grupo junto ao pai, falava sobre quem poderia entrar na alça de mira da matança.

Conforme os investigadores – em trecho destacado pelo juiz Marcelo Ivo de Oliveira – o objetivo do grupo seria ‘eliminar inimigos e desafetos da Família Name, seja por motivos de ordem profissional (negócios) ou mesmo pessoal’.

Assim, qualquer um em Mato Grosso do Sul poderia ser alvo de assassinato e, como destacado por Name Filho, até mesmo o governador.

Junto ao pai, Name Filho é apontado na investigação como integrante do núcleo número 1 da milícia, os líderes da operação.

Eles seriam, ainda de acordo com os investigadores, responsáveis pelas ordens (inclusive dos alvos), e pela manutenção prática do grupo – casas, armamentos, munições e toda estrutura necessária para a realização dos crimes.

Pai e filho permaneciam, neste domingo (29), presos em Campo Grande. Porém, a defesa já adiantou que tenta novo habeas corpus neste início de semana, após o processo receber um magistrado titular.

Fonte: Top Mídia News